De tempos em tempos, eu procuro recarregar as minhas “energias românticas” recorrendo a livros, filmes e pessoas que me inspiram.
Fico muito incomodada quando as minhas melhores sensações se acomodam. Eu adoro um coração disparado, o frio na barriga e a pupila dilatada. Pra mim, é a melhor maneira de perceber que tem sangue correndo nas veias.
Amar alguém é essencial. Não acredito em pessoas auto-suficientes de amor. Pra ser honesta, tenho até medo delas. Esta, é a maior razão para eu amar o tempo inteiro. Não há buracos ou espaços em branco.
Já me dei em conta de que as convenções atrapalham e de que não dá para amar de acordo com uma regra inventada por “não sei quem” e difundida pelo “mundo inteiro”. Faz parte da vida, até, fazer escolhas ruins e amar atravessado, errado. Se é que existe certo e errado. Mesmo assim, continuo achando indispensável. A “capacidade de…” já me sustenta.
É certo que amar deste jeito prediz um pequeno, mas suportável, sofrimento.
Ainda assim, não abro mão!
Fico bem com um sorriso discreto e malicioso, um perfume que fica no meu rosto e traz boas lembranças, um beijo no rosto e um abraço apertado. É lógico que desejo muito mais… mas já dá pra tirar um proveito. Já é suficientemente bom encontrá-lo.
Até porque, as características que me levam acreditar que já esbarrei no amor da minha vida nada tem a ver com as de um “homem perfeito”. São coisas que acontecem do “MEU” lado de dentro. É bem provável que somente eu as conheça. Surgiram de um desejo meu…
Então, quando resolvo ler de novo o mesmo livro ou encontrar a mesma pessoa é porque isto me alimenta.
Vou passar minha vida toda sem dar descanso para as minhas melhores sensações.
2 comentários:
É sempre bom estar por aqui =)
Bons tempos que não voltam mais! :)
Postar um comentário