segunda-feira, 30 de junho de 2008

Inspiração

Minha inspiração anda escondida por aí...

Por mais que eu procure nos mesmos lugares de sempre, não estou encontrando-a.

Vi alguns indícios de que anda ocupada... O quê acho lamentável! Porque a inspiração necessita do ócio para trabalhar.

Enquanto isso... fico olhando fotos, lendo "livros, revistas e BLOGS" e ouvindo música.

Quem sabe amanhã ela volta?

domingo, 29 de junho de 2008

Músicas que falam por nós...

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei por que moro ali
Eu não sei por que estou

Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo

Só sei que o mundo vai de lá prá cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem.

Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas suas flores, seus jardins
De que adianta a espera de alguem
O mundo todo reside dentro em mim

Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura de ser feliz

sábado, 28 de junho de 2008

O que não é dito pelas palavras...

Existem pessoas com o DOM das palavras... Falam e escrevem com tanta habilidade que deixam de "queixo caído" os mais tímidos. Causam admiração e põem os outros a pensar...

Tá certo... esta habilidade está ao alcance da grande maioria. Basta aprender e exercitar. Depende de dedicação.

Mas eu quero falar sobre as "entre-linhas"... sobre o que não pode ser escrito ou sequer dito.

O "SORRISO" e suas mais variadas formas... nas diversas interpretações. Os inocentes, os maliciosos, os irônicos, os nervosos, os tristes... sim, existem sorrisos tristes.

O sorriso descreve quando faltam as palavras e quando falta o AR. Encanta, homenageia e até mesmo magoa... O sorriso, as vezes, é uma recompensa...

É... mas o sorriso não é nada sem os olhos. Os dois juntos é que dizem o que não pode ser escrito por nenhum intelectual. E fazem o maior estrago quando estão querendo dizer coisas diferentes... entregam um ao outro.

Repare isso nas pessoas. E não só naquelas que você admira... mas em todas as pessoas. É uma poderosa maneira de conhecer alguém.

E tome cuidado com aqueles que não conseguem sorrir com os olhos.

E se conseguires enxergar os olhos sorrindo e molhados... pare tudo que estiver fazendo, desligue seus ouvidos e abra seu coração... O que estes olhos estão tentando dizer pode ser mais inteligente e interessante do que as palavras do maior dos escritores... O que é exatamente? Também não sei. Mas já perdi o AR algumas vezes quando me deparei com tal cena.

Bom... hoje minhas palavras estão confusas... talvez fosse mais fácil estar na tua frente e não dizer nada. Apenas te olhar... e sorrir.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Saudades...

Daquilo que passou... Mas não de quem passou.

Daquilo que está do lado... Mas não está perto.

Do que desperta... Não adormece.

Saudade de um “estado”... De espírito... De graça.




...do que demora a voltar.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sábia Martha

Preciso comentar sobre o trecho da crônica que segue (Absolvendo o amor - Martha Medeiros):

"... uma mulher namora um príncipe encantado por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga: "não dá mesmo para acreditar no amor".
Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar tentando. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para fazer feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque este estará sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência. Só não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão pra existir. Não adianta querer compensar com amor pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que você fica de mãos dadas no cinema..."

Por mais frustrantes que sejam as tentativas, por mais difícil que seja driblar o medo de arriscar... Não dá para viver sem amor!

Num mundo de oferta abundante e onde "ninguém é de ninguém" e "todo mundo é de todo mundo", algumas pessoas estão dispensando o que há de melhor nas relações...

Tem gente pensando que "quantidade" é como troféu: quanto mais, melhor. Talvez porque não sejam competentes o suficiente para preocupar-se com "qualidade".

Concordo com Martha... a culpa não é do amor... e sim das pessoas!

sábado, 14 de junho de 2008

Cachorro

Devíamos parar, imediatamente, de chamar "homens" de cachorro! A conclusão é simples e baseada em fatos...

Não é a primeira vez que, no caminho de volta para casa, presencio tal cena em uma das sinaleiras da Avenida Ipiranga: Um pedinte de esmolas fazendo "não sei o que" (minha atenção estava desviada) e seu fiel cachorro acompanhando-o, carro por carro e depois, ao abrir o sinal, retornando para seu lugar na calçada. Fui obrigada a refletir sobre esta cena...

Aquele bicho, certamente, não estava alí por algum interesse... mas sim por FIDELIDADE!
São assim os cachorros... acompanham incansávelmente seus donos. Os esperam. Sentem frio e fome, as vezes. São xingados pelas artes que aprontam... mas estão alí, com seus rabos abanando.

Não bastasse a cena, chego em casa, depois de horas trabalhando, e lá está ele: O meu cachorro. Feliz da vida e sem nenhum ressentimento por ter sido abandonado sozinho o dia inteiro. Com um brinquedo na boca, é claro. Como quem quer dizer: Hora de brincar!

... e eu, egoísta que sou, o tenho para não sentir-me sozinha. Irônico não?

E ainda escuto chamarem os homens de cachorro... Ofensa deveria ser o contrário!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

... namorados

"... Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo."

(Cântico - Vinícius de Moraes)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ousadia

Para os discursos... palavras fortes.

Para os outros... conselhos.

Para esconder medos... personagem.

Para a solidão... lugares cheios.

Para justificar limitações... teoria.



Para a felicidade... nada, além de ousadia.