Beleza S.A.

Calma! Não é propaganda política. Até porque seria muito polêmico falar sobre a economista e Ministra Dilma Roussef por aqui.

Quero falar de plástica!

Sou defensora da beleza e simpatizante da frase de Vinícius: “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental (e os feios também)”. Mas calma lá… Estou falando da beleza nas suas mais variadas formas. Não da beleza fabricada, inventada, imposta. Embora eu esteja, digamos, preocupada com o que vem por aí.

No caso da Ministra, salve salve a cirurgia plástica. E, feliz daquele que pode fazer “pequenas correções” em seus defeitinhos incomodativos. Melhorar é preciso. Mas do Botox, silicone e lipoaspiração vendidos em série por aí… seja o que Deus quiser. E esta é a grande pergunta: Quem serão os bonitos de amanhã? Como fica um silicone em uma pele murcha de vovó, e para quê aquela boca tão grande se ninguém quer ser o lobo mau? E mais ainda, todas querem ficar com os olhos puxados? Como vamos diferenciar os ocidentais dos orientais? SOCORRO!

Saber envelhecer é “sábio”. É “bonito”. Cuidar-se é preciso. Tudo aquilo que é bem cultivado floresce e perdura. A alma precisa ser alimentada. Parece que ninguém mais está preocupado com o amanhã, graças as soluções tão imediatas para os pequenos deslizes. Ser escravo de sua própria imagem é duro… doloroso.

Em tempo: Porque ela mudou sua imagem antes de lançar a candidatura a presidência? Seria porquê as pessoas não votam nos feios? (Mas e o presidente?) OPS… Assim serei censurada! Risos

A vida é falta de definição!

 

Doce a lágrima, doce o suor…

O calor… o silêncio…

A vida é muito mais intensa quando é vivida só pelo coração. Os minutos tornam-se infinitos. Não precisa explicação, tão pouco definição.

Beija Eu!

 

Dia Internacional do Beijo! É bom…

 

“… Aceito por personalidade.

 

Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,

 

Mas nunca ao erro de querer compreender demais,

 

Nunca ao erro de querer compreender só com a inteligência.

 

Nunca ao defeito de exigir do Mundo que fosse qualquer coisa que não fosse o Mundo.”

 

(Alberto Caeiro – poema póstumo)

Como ainda não tenho seu endereço?

 

“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato…”

(All Star – Nando Reis)

São pequenos reencontros que devolvem a doçura das coisas. Ver o teu sorriso é mais mágico do que tu imaginas…