segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Amor Não Tira Férias

abraço

De tempos em tempos, eu procuro recarregar as minhas “energias românticas” recorrendo a livros, filmes e pessoas que me inspiram.

Fico muito incomodada quando as minhas melhores sensações se acomodam. Eu adoro um coração disparado, o frio na barriga e a pupila dilatada. Pra mim, é a melhor maneira de perceber que tem sangue correndo nas veias.

Amar alguém é essencial. Não acredito em pessoas auto-suficientes de amor. Pra ser honesta, tenho até medo delas. Esta, é a maior razão para eu amar o tempo inteiro. Não há buracos ou espaços em branco.

Já me dei em conta de que as convenções atrapalham e de que não dá para amar de acordo com uma regra inventada por “não sei quem” e difundida pelo “mundo inteiro”. Faz parte da vida, até, fazer escolhas ruins e amar atravessado, errado. Se é que existe certo e errado. Mesmo assim, continuo achando indispensável. A “capacidade de…” já me sustenta.

É certo que amar deste jeito prediz um pequeno, mas suportável, sofrimento.

Ainda assim, não abro mão!

Fico bem com um sorriso discreto e malicioso, um perfume que fica no meu rosto e traz boas  lembranças, um beijo no rosto e um abraço apertado. É lógico que desejo muito mais… mas já dá pra tirar um proveito. Já é suficientemente bom encontrá-lo.

Até porque, as características que me levam acreditar que já esbarrei no amor da minha vida nada tem a ver com as de um “homem perfeito”. São coisas que acontecem do “MEU” lado de dentro. É bem provável que somente eu as conheça. Surgiram de um desejo meu…

Então, quando resolvo ler de novo o mesmo livro ou encontrar a mesma pessoa é porque isto me alimenta. 

Vou passar minha vida toda sem dar descanso para as minhas melhores sensações.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gavetas

Você já parou, alguma vez, para analisar “o quê” nós guardamos nas gavetas?

Fazemos isso sempre na hora de uma mudança. Começamos abrí-las e descobrir um monte de coisas que nunca usamos e nem usaremos para nada. Aquelas coisinhas que a gente sempre acha que, um dia, irá precisar. Mas nunca usa… nem, se quer, precisa.

Guardamos por afeição, apego, simpatia ou coisa assim. E depois, é justamente o que nos dá um trabalhão e nos cansa na hora de organizar as caixas que irão para nova casa. Mas ainda assim… a gente vacila na hora de jogar no lixo. Apesar de que, só assim haverá lugar para o novo.

É por essas e outras que tenho pensado em diminuir a quantidade de gavetas lá de casa. Quem sabe, assim, tudo aquilo que for essencial passe a ficar “visível aos olhos”?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010