terça-feira, 3 de novembro de 2009

Chuva

 

Os primeiros pingos de chuva que caíram no meu rosto me fizeram lembrar de não apressar o passo.

Todas as vezes que a chuva caía… naqueles tempos… Me fazia sair de casa, descalça, sem pressa. Era tudo que eu queria… abrir os braços na chuva. Fechar os olhos. Girar o corpo em voltas e voltas.

A chuva… enfim… era benvinda, era feliz. Previa o sol e o arco-íris. Nada de melancolia.

Era simplesmente a chuva e nunca… nunca estragava o dia!

M. Prates

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