quarta-feira, 29 de julho de 2009

Amadurecer sem Endurecer

 

Hoje, finalmente, tive vontade de retomar o BLOG. Talvez porque já deu tempo suficiente de aprender coisas novas as quais eu pudesse compartilhar por aqui.

Não descuidei em nenhum momento de ler os escritores que eu acompanho… Tá certo… descuidei um pouquinho também. Mas também li coisas sob um novo ponto de vista. O MEU ATUAL PONTO DE VISTA: mais cético, menos apaixonado, mais protegido. Amadureci algumas idéias e me convenci de uns detalhes óbvios… a vida não é um CONTO, nem uma POESIA. Somos nós que, de vez em quando, tornamos ela doce aos nossos olhos! E que bom!

Neste tempinho sem passar por aqui vivi umas histórias que me fizeram sentir um nó na garganta e repensar a vida e as atitudes. E hoje vou falar de uma delas e… talvez você leia e não se cale, ou não consiga, sequer, pronunciar uma única palavra:

Você já olhou nos olhos de uma doença chamada CÂNCER?

Pois esse foi um dos primeiros grandes motivos para eu congelar meus pensamentos e retomar meus grandes e verdadeiros princípios: Estar de cara com o câncer. Saber que as vezes nossos dias estão contados e os que desperdiçamos “esperando” alguém ou alguma coisa.

Primeira grande lição que aprendi: O AMOR QUE VALE A PENA É AQUELE QUE OFERECEMOS A QUEM QUER RECEBÊ-LO E NUNCA ÀQUELE QUE ALIMENTA SUA VAIDADE COM NOSSO AMOR.

Segunda lição: VOCÊ PODE JULGAR-SE O MELHOR, MAIS INTELIGENTE, MAIS BONITO… ENQUANTO VOCÊ TIVER SAÚDE! Caso contrário, você vai desejar que as pessoas que te cuidam sejam infinitamente mais inteligentes que você. E você vai, sim, divertir-se com qualquer bobagem que passa na TV. E seus cabelos não te farão falta alguma. Você vai idolatrar mais ainda seus ídolos, gostar mais ainda das suas músicas preferidas, aprender a gostar de novas coisas, experimentar novos sabores, amar mais ainda seus pais, seus irmãos e seus verdadeiros amigos. Enfim, entender que você pode ser único, mas não o MELHOR!

Terceira: VOCÊ APRENDERÁ A TER ESPERANÇA.

 

O fato é que vivemos diariamente situações que nos obrigam a amadurecer e dar importância àquilo que “realmente” tem importância.

Beijo e até mais.

Por Onde Andei

 

Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei errado e eu entendo


As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança


Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...


Amor eu sinto a sua falta
E a falta
é a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança


Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama


Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava…

(Nando Reis e alguma coisa que mexe aqui dentro…)