segunda-feira, 28 de julho de 2008

COME BACK TO BED

... Don't hold your love over my head! (john Mayer)

Essa história começa pelo final... e fala de todas as vezes que vamos embora sem dar tchau.

Não sei se é comum as pessoas descobrirem que estão apaixonadas depois de irem embora da maneira que eu falei. Peguei essa mania de sair sem dar tchau... Minha nova ferramenta de proteção. Não gosto de despedidas. Ando me atrapalhando com essa história de ser decidida. Resolvo ir embora e desapareço. Fiquei com uma lembrança ruim de despedida na minha cabeça e agora acho que pirei um pouco.

O assunto é sério... risos. Já saí de várias festas sem dar tchau p meus amigos. Claro que a maioria deles nem percebe, pq estão destraídos. Mas sempre tem alguém que pergunta pq eu sumí.

Mas tenho tido alguns prejuízos por causa disso. E um deles é o arrependimento de "NÃO TER FEITO"... O PIOR de todos os arrependimentos. Num destes carnavais, fui embora sem olhar para trás, sem querer ir embora.
Acho que eu preciso retomar a capacidade de pensar duas vezes antes de fazer as coisas...
Não insisto mais. Ao primeiro sinal de dificuldade, vou embora... para evitar maiores prejuízos e, no final, alguém vem e faz o serviço que eu não acabei. Seria cômico, não fosse trágico.

Parei para pensar nisso pq deixei escapar... fui embora sem me despedir e nunca mais voltei. AGORA É TARDE!

Se alguém puder explicar o que eu ando fazendo... Por favor! (pareço uma fugitiva... hehehe)

Melhor eu voltar para cama!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Love is Divine

Generalistas que me perdoem, mas são nas histórias que se repetem que existem as maravilhosas diferenças.

Homens não são todos iguais... Mulheres não são todas iguais... That's it!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pensar é Transgredir - Lya Luft

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

(Hoje deixo que alguém, muito mais sábia do que eu, fale por mim... Lya Luft, perfeita em suas palavras. Consistente!)
Se não conheço os mapas, escolho o imprevisto: qualquer sinal é um bom presságio. (Lya Luft)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Puramente Ideal... Apesar de não ser...

[Platônico: Que é puramente ideal, que não se traduz ou manifesta em atos.]

(...) tu és interessante pq não podes ser tocado.
Sabes fazer-te presente mesmo estando desaparecido. Aliás... de forma muito intimista.
Não te encontro mais nos lugares de sempre... só em meu Universo particular. E no teu. O Universo das idéias.
És o encanto que não pode ser quebrado...
És uma rotina nunca vivida.
És o causador dos meus questionamentos. Colocas tudo à prova. Faz olhos e boca desentenderem-se.

Mas é melhor deixar assim à contrariar Platão...

Olhou Para Dentro

Que de tão só, aprendeu a conhecer e respeitar alguém muito interessante.
Alguém que esteve sempre alí, mas que nunca tinha sido visto.
E hoje sabe como ninguém a amar a si mesmo.

domingo, 13 de julho de 2008

De volta para casa...

Não é a primeira vez que faço uma retrospectiva da minha vida voltando de SP para Porto. E é sempre com os olhos cheios d'agua e com um saudosismo que não sei explicar.

Talvez seja porque esta viagem traz as melhores e também as piores recordações dos meus últimos anos... Marcados por grandes mudanças, finais e começos...
Os começos mais intensos, a renovação dos meus sentidos, o despertar de paixões...
Os finais mais dolorosos, de histórias boas, de dedicação extrema...
Muitas coisas se passaram... e eu me fortaleci.

Na maioria das vezes foram vôos sem a turbulência das aeronaves, mas com um turbilhão de coisas passando pela minha cabeça. Repensei minha vida e enfrentei meus medos.

Esse vôo (SP-POA) tem tamanho significado que já penso em fazer esta viagem toda vez que minha vida estiver em descompasso. Porque já sei que ele muda tudo "sempre".

Nexta última sexta, 11 de julho, voltei de SP mais uma vez com minhas energias renovadas, minha cabeça em ordem, minha alegria de volta e minha vontade de seguir em frente.

Estou mais uma vez com o sorriso no rosto. VITORIOSA! (tenho asas e vou onde eu quiser)

Amo Porto Alegre.

Amo São Paulo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Amigos

Sócrates disse: "Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que admiramos nela."

...

Não custa nada sermos seletivos a ponto de saber, realmente, quem são nossos "verdadeiros amigos" e quem são nossos amigos.

São muitos os exemplos...

Quando sabemos o valor da LEALDADE de um amigo ficamos profundamente tocados com Romances como "O Caçador de Pipas - de Khaled Hosseini", por exemplo. Hassan faz tudo pelo amigo Amir. TUDO MESMO. Nesta comovente história é possível perceber o quanto são frágeis as relações contaminadas pelo egoísmo e a inveja. Mas que sobressae-se a vontade inerente de fazer o bem ao outro. Doar-se sem esperar nada de volta. Quem leu, sabe o que estou dizendo.

As pessoas com quem dividimos a maior parte de nossas vidas, por escolha própria, devem ser aquelas em quem encontramos exemplos e afinidades. Pessoas merecedoras do nosso respeito. Pessoas as quais nos orgulhamos de serem vitoriosas, amadas e belas. E que conseguimos, sem receio algum, dizer que amamos. Como dizemos a nossos pais e nossos irmãos.

Não há distância e nem rotina suficientemente tumultuada que nos impessa de saber o quanto são importantes essas pessoas que tomamos como exemplo.

Vale a pena ler o livro. Mais ainda... vale a pena pensar no assunto e agradecer pelos que conquistamos ao longo da nossa vidinha.


[Dedico aos meus amigos daqui... mas, principalmente, a alguns amigos que estão espalhados por aí (fisicamente)... em SP, Curitiba, RJ, Londres, Austrália, escondidos... e por aí vai. Mas que tem casinha fixa dentro do meu coração. AMO VOCÊS!]

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Confusão Amorosa

Já vou avisando que o Post de hoje poderá soar como um desabafo. Ta OK! É um desabafo...

Um amigo, na tentativa desesperada de me fazer encontrar de volta minha inspiração, sugeriu que eu escrevesse sobre o quanto "os homens estão perdidos" e a "evolução feminina". Alguma coisa assim... Talvez este meu amigo seja uma exceção no "Universo Masculino", porque qualquer homem detestaria ver uma mulher escrevendo sobre suas fraquezas. E eu vou ser franca em dizer que, dificilmente, irei encontrar alguém mais perdido do que eu por aí, portanto não poderia falar dos homens.

Não vou conseguir escrever sobre aquilo que nem eu entendo... Na verdade eu suspeito que todo mundo esteja ficando maluco. Ou que minha mãezinha passou muito tempo da minha infância lendo contos de fada para mim, onde as pessoas se apaixonavam perdidamente e sempre tinham um final feliz... Mesmo depois da "maça envenenada". Não que eu não acredite mais que as pessoas se apaixonem... Mas existe uma confusão em saber como agir nessa situação.

A tal "Evolução Feminina" fez com que muitas atitudes mudassem e que a iniciativa fosse tomada por ambas as partes. Agora ficam os dois lados esperando serem conquistados... E, as vezes, ninguém faz nada! A tolerância diminuiu. Se não der na primeira, manda a "fila andar"... E ninguém fica muito tempo choramingando pela perda. Bola para frente.

Mas daí, saindo da prática e entrando no "maravilhoso" mundo das teorias (que eu já disse para o que acho que servem)onde os guris definem a mulher ideal para namorar e as gurias ainda acreditam que serão conquistadas pelo príncipe encantado. E que a mulher não pode ligar, porque senão é atirada, mas também não pode sumir porque senão é volúvel. E o cara é quem tem que ter a iniciativa. Mas a mulher não pode ser muito inteligente ou esperta, porque senão fica difícil de enrolar. Homem para namorar é o cara bem resolvido. E a futura mãe dos filhos dele tem que ser uma guria direita (alguém pode me explicar o que é uma guria direita?)e bla bla bla... e ainda discutem sobre isso nos seus grupinhos!

E eu continuo sem entender coisa nenhuma... mas tenho chegado a algumas simples conclusões:

- Melhor fazer o que eu tenho vontade, para não me arrepender de não ter feito.
- Melhor dizer o que eu penso, para não ser acusada de não ter sido clara.
- Melhor não perder tempo com as teorias. Principalmente se forem as dos outros.
- Melhor acreditar em amor, porque senão é menos uma no mundo a acreditar.
- Melhor viver apaixonada... mesmo que seja por um traste (sem que ele saiba, claro!), porque a paixão é um combustível para vida.
- Melhor ser romântica, do que ser hipócrita.

E pode ter certeza: Tu estás sujeito a apaixonar-te pela pessoa errada! Ou melhor... a pessoa certa pra ti. Mas que segundo as famosas teorias, não é a ideal...

Para terminar... se passarmos a vida toda fugindo do que nosso coração tenta mostrar é possível que a nossa razão nos leve para bem longe dos nossos objetivos pessoais.

E eu... se tivesse escutado meu coração. Não teria deixado algumas pessoas "passarem"...