terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz por terminar 2008... feliz por começar 2009...

 

É... chegou dezembro! E com ele, todas as reflexões de como foi e como "será".

2008 foi um ano de reconstrução, reconhecimento, reavaliação. Foi um ano de perdas e ganhos, ano de procura. Em alguns momentos me faltou fôlego para tantas mudanças, tantas adaptações. Tentativas incansáveis de acertar. Poucos planos para muitas expectativas. Mas também foi um ano de conquistas... a maioria delas materiais. Algumas delas... pessoais. Ano de filtrar as relações conquistadas em 2007. Dar o verdadeiro peso as coisas e as pessoas.

2008. Ano de voltar ao "centro". Por ele, passaram pessoas, histórias, amores, amigos. "Passaram" aqueles que invejaram, desejaram mal, prejudicaram. "Ficaram" aqueles que mereceram ficar. Mas tiveram alguns que foram e deixaram uma pontinha de vazio, saudade. mas tiveram um porquê de passar.

Passou uma parte da ingenuidade... mas não toda! Não consigo me livrar dela!

Balanço final: 2008 foi bom! Fortaleceu e devolveu fôlego. Recuperou a auto-estima. Derrubou máscaras. Aproximou pessoas boas. Mas tava mesmo na hora de terminar. E está terminando. Ufaaaa!

Não encontrei o "amor, meu grande amor". Mas me apaixonei algumas vezes. E por instantes, me senti muito bem. Pelo menos, tive bons sonhos. E destes meus sonhos planejei meu próximo ano.

Para 2009, quero um "amor que seja bom pra mim". Mesmo que seja o meu. Vou planejar e fazer minha viagem. Vou crescer um pouco mais e vou pegar leve. Muuuuuuito leve. Para 2009, quero saúde e PAZ.

Isto quer dizer: vou agora pôr o LIXO na rua. A casa já está limpa!

Agora só faço planos para "SER FELIZ"! Sempre!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dia Branco - Geraldo Azevedo

 

Se você vier pro que der e vier comigo

Eu te prometo o sol... se hoje o sol sair

ou a chuva... se a chuva cair

Se você vier até onde a gente chegar

Numa praça na beira do mar

Um pedaço de qualquer lugar

este dia branco se branco ele for

Esse tan...to, esse canto de amor

e você quiser e vier pro que der e vier comigo

Se branco ele for

Esse canto, esse tanto, esse tão grande amor, grande amor...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sobre os recados que deixamos nos BLOGs

 

Nesta última semana resolvi dar um passeio por alguns BLOGS alheios e achei muita coisa interessante. A maioria deles, pura diversão. Mas uma coisa chamou muito minha atenção: as pessoas escrevem muito sobre suas angústias (estou me incluindo na lista). Mandam recado mesmo.

Dos aflitos por não entenderem das relações tem aos montes... Tem uma galera falando a mesma língua na WEB, mas na prática ninguém mais consegue se entender. São pessoas de 20, 30, 40 anos escrevendo sobre o mesmíssimo tema. Homens e mulheres. E isto é curioso.

Que a internet já tornou-se um meio encorajador de dizer as coisas, todos sabemos. Alguns usam até outros nomes. Disfarçam de alguma maneira. Sempre foi assim entre os poetas: cito, principalmente, Fernando Pessoa. Mas hoje em dia são pessoas comuns tentando expressar o que sentem.

Daí eu parei para analisar e não cheguei a conclusão nenhuma. rsrsrs. Meu amigo, também blogueiro, já havia dito que as pessoas acabam mostrando um pouco de si naquilo que escrevem. E isso eu concordo (só não concordo quando ele me chamou de pessimista). Ele, por exemplo, mostra muita coisa naquilo que escreve. E, embora tente disfarçar... que sei... as vezes está escancarado! Mas que bom... aos poucos dá para perceber que não somos ETs nesse mundo virado de pernas pro ar. Mais pessoas amam, tem medo, choram, riem de si mesmas, questionam-se, mudam, amam de novo e de novo, mesmo quando não são correspondidas.

Mas uma coisa é fato! Mandamos recado para alguém nos BLOGs mesmo! Falamos aquilo que não temos coragem de falar olhando nos olhos. Mas, sem dúvida, é por aqui que acabamos sendo um pouco mais transparentes do que a vida nos permite ser.

"E a respeito de pessimismo: sou uma sonhadora e otimista. Acredito em amor e vou morrer acreditando. Apesar dos fatos. Fecho meus olhos e penso nisso sempre. Uma hora dá! " Recado dado. rsrsrsrs

M.P. (Escrito ouvindo J.M.)

sábado, 29 de novembro de 2008

poa1 
back to you
it always comes around
back to you
I tried to forget you
I tried to stay away
But it's too late

over you
I'm never over
over you
something about you
It's just the way you move
the way you move me

I'm so good at forgetting
and I quit every game I've played
but forgive me love
I can't turn and walk away
this way

back to you
it always comes around
back to you
I walk with your shadow
I'm sleeping in my bed
with your silhouette

should have smiled in that picture
if it's the last that I'll see of you
it's the least that you could not do

oh I will
leave the light on
I'll never give up on you
leave the light on
for me too

back to me
I know that it comes
back to me
doesn't it scare you
your will is not as strong
as it used to be




John Mayer merece honras nesse BLOG. Sou apaixonada pelo cara. Mas apaixonada "mesmo". As músicas me acompanham nos melhores momentos da vida. Dão inspiração. Me tocam profundamente. E esta aí então, nem se fala. É de arrepiar todos os fios de cabelo do corpo.




 

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O mundo anda tão complicado, mas...

"A vida é bela. Para enxergar, basta fechar os olhos..." M.P.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

UM AMOR PARA SER ROMÂNTICO NÃO PODE SER VIVIDO

"Quem não sabe povoar sua solidão, também não saberá ficar sozinho em meio a uma multidão." (Baudelaire)
Li esta frase na crônica "Povoar a Solidão", de Martha. Encerrava o texto que, sabiamente, aconselhava-nos a buscar nos livros, na inspiração, nas percepções a maneira de preencher os momentos de solidão perturbadores.
Pois bem. Domingo, friozinho, chuva e eu, que confesso estar profundamente triste, fui tratar de ocupar meu tempo e buscar inspiração... Fui ao cinema assistir "Vicky Cristina Barcelona". Uma comédia (???) Romântica (OK). Pode-se dizer que o filme é provocativo e divertido, pois põe à prova as teorias a respeito de relacionamentos... Tudo bem, não fosse lá pelas tantas, a linda e louca Maria Elena, interpretada por Penelope Cruz, falar uma frase que caiu como um "tapa na cara" para aumentar um pouco mais a minha tristeza: Um amor para ser romântico não pode ser vivido.
E isto foi escrito pelo maluco do Woody Allen. O cara que tem devaneios sobre o amor... E, pelo menos na minha vida, está fielmente comprovado. Infelizmente insisti em ser romântica, para ser desalinhada com o mundo em que eu vivo. Mas por aí eu encontro outros românticos e é lógico que é onde consiste o maior dos perigos... Porque românticos cultuam amores impossíveis! Deu para entender?
Não vivo eu os meus amores, porque os amores que eu escolho são como eu. Preferem não viver os seus amores. Porque são românticos...
Conclusão. Saí do cinema e fui para Livraria Cultura comprar mais um livro, um DVD e uns CDs. Pelo visto ainda haverá muita solidão para povoar. Espero no final de tudo estar mais culta, pelo menos.

sábado, 15 de novembro de 2008

...El amor más grande que conocí
sin querer un día pasó por mí
por la vía láctea se encontrarán
en algún planeta, en algún lugar.
Donde va la gente y su corazón
donde van los años y este dolor
y donde voy yo... no me importa ya
vengo de los ríos que dan al mar...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Giz

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém
Aparecer ou quando quero
Quando quero

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És, parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz

Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Tudo bem, tudo bem...
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Tudo bem, tudo bem...
Acho que estou gostando de alguém
Tudo bem, tudo bem...

domingo, 2 de novembro de 2008

Forte

"Há força naquele que concede ao seu próprio coração o poder para conduzir sua vida. A razão ajuda. Mas ela afasta do fascinante imprevisível."

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

E Por Fala em Amizade!

Já dizia a máxima: " Os amigos são a família que escolhemos."
Alguém já parou para pensar em quantos amigos "escolheu" na vida? Ah! Hoje em dia responder esta pergunta é fácil fácil. Afinal o ORKUT tem um contador de amigos adicionados... NÃO, não estou falando deste tipo de amigos. Estou falando de um tipo raro, que você só consegue reconhecer quando está FERRADO. O cara que está do teu lado SEMPRE. Até mesmo quando você faz um monte de besteiras. Li uma definição engraçada sobre amizade: "Amigo de verdade é que nem duas nádegas. Merda nenhuma separa!" E isso eu concordo em gênero e número, apesar da graça.
Mas o fato é que cabe fazer uma pausa e analisar o tema. Será que conseguimos tirar das nossas relações de afeto aquilo que realmente precisamos? Será que estas relações estão mesmo tendo algum afeto? Não sei... as coisas e as pessoas tem pesos diferentes na importância que um ou outro dá para elas. E você pode dar um valor maior ou menor ao que teus amigos dão a amizade de vocês. Precisar dos outros, todo mundo precisa. Para alguma coisa. Para ter com quem conversar, para rir, para chorar, para se divertir, para ir ao cinema, para beber, para correr, para dançar, para caminhar, para criticar, pra te ajudar. Ter amigos é fundamental! Nada substitui.
É simples... basta pegar os álbuns de fotografias, duas caixas e começar. Numa delas você coloca as fotos daqueles que fizeram a diferença e que, mesmo se fizer algum tempo que você não vê, você sabe que pode ligar agora e dizer: preciso de ti agora. Na outra, você põe as fotos daquele monte de gente alegre e divertida que você encontrou pela vida, mas que, por força das circunstâncias, não fizeram questão de ficar. Não que elas não tenham sua devida importância... Sim, tiveram. Mas passaram. Feito isto, a seleção de amigos está pronta. Todos são. Mas a primeira caixa tem a família que você escolheu e que agora poderá juntar as fotos com as dos seus pais e dos seus irmão. Esses sim merecem estar lá! Na outra, fica guardado um pedaço da tua história, as lembranças.
Amigos de "verdade" são assim. Ou dão a mão, ou não merecem o título!

sábado, 18 de outubro de 2008

Pecado e lhe Deixar de Molho

Falados os segredos calam
E as ondas devoram léguas
Vou lhe botar num altar
Na certeza de não apressar o mundo
Não vou divulgar
Só do meu coração para o seu

Pecado é lhe deixar de molho
E isso lhe deixa louco
Não, eu não vou me zangar
Eu não vou lhe xingar
Lhe mandar embora
Eu vou me curvar
Ao tamanho desse amor
Só o amor sabe os seus

Não, eu não vou me vingar
Se você fez questão
De vagar o mundo
Não vou descuidar
Vou lembrar como é bom
E ao amor me render

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Clarice Lispector

"Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta."

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Freud

Disse Sigmund Freud em "A Interpretação dos Sonhos":

O Sonho é a realização de um DESEJO.

Sim. É bem possível que eu estivesse sonhando!!!

sábado, 11 de outubro de 2008

Criança



"Dá-me para cá essa fantasia! Quem sabe assim, com todo este brilho, volto a ser uma criança!
Vestirei o chapéu multicolorido dos sonhos e toda vez que eu fechar meus olhos só verei alegrias.
Vestirei a capa que me fará voar para onde eu quiser, em uma fração de segundos.
Pintarei meu nariz de vermelho e farei com que todas as pessoas ao meu redor dêem muita risada.
E minha varinha? Ah minha varinha... Devolverá aos olhos de todos que eu conheço um certo olhar inocente e também brilhante."

terça-feira, 7 de outubro de 2008

I Still Haven't Found What I'm Looking For (U2)

I have climbed the highest mountains
I have run through the fields
Only to be with you

I have run I have crawled
I have scaled these city walls
Only to be with you

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for

I have kissed honey lips
Felt the healing fingertips
It burned like fire
This burning desire
I have spoken with the tongue of angels
I have held the hand of the devil
It was warm in the night
I was cold as a stone

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for

I believe in the Kingdom Come
Then all the colours will
Bleed into one
But yes I'm still running
You broke the bonds
You loosed the chains
Carried the cross and
All my shame
You know I believe it

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Amanhã é Segunda!

Amanhã é o "Dia Internacional" do início da DIETA. Dia de começar a ginástica. Dia de começar a aprender um idioma novo. Dia de fazer aquilo tudo que não tivemos disposição para fazer até hoje: DOMINGO.

Dia de começar a colocar em prática a listinha engavetada.

Não sei por que continuamos escolhendo a segunda-feira como "Dia do Start"... Isso nunca dá certo!
Porque amanhã é dia, aí sim, de voltar ao trabalho, almoçar no mesmo restaurante, chegar em casa exausta, brincar com o cachorro, deixar a esteira para outro dia, ler um livro, assistir um filme... e jantar uma coisinha rápida.

Desta vez vou deixar para terça-feira... espero que esta estratégia dê certo! (A vida me parece mais levinha quando encaro os fatos assim... descansar também é muito bom. Faz bem para alma!)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A Doce Conversa com o Poeta...

Não por acaso a vida coloca em nosso caminho pessoas como esta...

Outro dia conheci um velho homem. Profissão: Poeta e "anjo", provavelmente. Ele estava sentado na mesa ao lado, num destes tradicionais cafés de Porto Alegre. Lia o jornal do dia e observava atentamente as pessoas que entravam e saiam daquele lugar. As mãos eram brancas e leves. Muito leves. Faziam movimentos suaves e hipnotizantes.
Eu estava, como na maioria das vezes, agitada com o trabalho. Falando ao celular e respondendo uns mails... Até que o velho homem perguntou-me as horas. Por sorte! A partir desse momento o dia mudou de cor.
Ao responder-lhe as horas, o velho agradeceu e pediu lincença para fazer uma pergunta:

- Teus olhos e teu sorriso estão desencontrados. Dizendo coisas opostas! Por que eles não se conversam mais?

Naquele instante eu não soube responder e permaneci olhando para suas mãos. Ele então me contou um pouco da sua vida e perguntou-me se eu sabia de onde, na grande maioria das vezes, saiam as idéias de um poeta. Respondi que não e pedi que ele me falasse... e se bem entendi, escrevo por aqui, com o devido consentimento.

"
É dos AMORES e DESAMORES.

E eu, disse o velho homem, te darei apenas um pequeno conselho:
- Não jogue nada fora agora! Mesmo que pareça lixo. Depois você vai entender! E escreva... Porque tens um sorriso de criança... mas os olhos de um poeta!"

domingo, 28 de setembro de 2008

Do Lado Esquerdo do Peito II

Embora eu estivesse interessada em saber quanto tempo durava aquele abraço, preferi permanecer com a sensação de que o relógio estava parado. Nem o mundo girava...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Neruda falou por mim!

Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.

"Cem sonetos de Amor"

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A massacrante felicidade dos outros - Martha Medeiros

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.
Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento" .
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdadea festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.
Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.
Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige?
Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa?
Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?
Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista...
As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.
(Martha Medeiros, gaúcha, 44 anos, Jornalista, poeta e gente fina.)
Agora eu:
Está aqui porque acho que vale a pena ler.
Pena que as pessoas que deveriam ler este texto, provavelmente, não o farão. Estão ocupadas ensaiando seu personagem, dissimulando uma felicidade eterna. Almejando a canonização. Posando de superiores... Enquanto sua maior fraqueza é não poder acrescentar nada de útil na vida dos outros.
Na maioria das vezes demoramos muito para entender que o melhor está dentro. E que merece realmente nossa admiração, aquele que também sabe reconhecer nossas qualidades, apesar de todos termos nossos defeitos.
Não existe quem não tenha falhado ou que não tenha o que aprender. Mas cada um tem a possibilidade de fazer bem a sí mesmo. Só não faz quem não quer...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA

Eu quero a sorte de um amor tranquilo...

domingo, 14 de setembro de 2008

Crônica do Amor - Arnaldo Jabor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo na porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso só são referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu duzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobolizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.Quando a mão dele toca a sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama esse cara?
Não pergunte para mim; você é inteligente, lê livros, revistas, jornais, gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita, seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente= dois apaixonados.Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior do que se precisa.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

El amor después del amor

El amor después del amor, tal vez, se parezca a este rayo de sol y ahora que busqué y ahora que encontré el perfume que lleva al dolor en la esencia de las almas en la ausencia del dolor ahora sé que ya no puedo vivir sin tu amor. Me hice fuerte ahí, donde nunca ví. Nadie puede decirme quién soy yo lo sé muy bien, te aprendí a querer el perfume que lleva al dolor en la esencia de las almas dice toda religión para mí que es el amor después del amor. El amor después del amor, tal vez, se parezca a este rayo de sol y ahora que busqué y ahora que encontré el perfume que lleva al dolor en la esencia de las almas dice toda religión para mí que es el amor después del amor. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor. Una llave por una llave y esa llave es mi amor una llave por otra llave y esa llave es tu amor. El amor después del amor, tal vez. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor. El amor después del amor, tal vez. El amor después del amor, tal vez. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor. Nadie puede y nadie debe vivir, vivir sin amor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Essência

Um dia nós MUDAMOS!
Fatalmente!
Não dá para ficar estagnado... (mas a essência tem que permanecer a mesma)

domingo, 7 de setembro de 2008

Pára o mundo! Quero descer...

Embora pareça dramático o título do POST, confesso que tenho pensado nisso as vezes... mas sem nenhum pensamento suicida... Acredite! risos
O problema é que, cada dia que passa, somos bombardeados por uma quantidade cada vez maior de informações que já estamos sem saber como organizá-las dentro do cérebro ou o quê fazer com elas. É uma sensação desconfortável de que está faltando tempo para essa "infinidade" de coisas que aparecem. E, na boa, tá faltando tempo mesmo.
Hoje em dia é inteligente quem sabe organizar, selecionar e descartar informações de acordo com a sua devida importância. E que ainda faz sobrar um tempinho para as besteirinhas que nos fazem mais alegrinhos.
Eu, por exemplo, amo revistas de moda. Mas ultimamente olha para as minhas revistas, o jornal, a revista semanal de atualidades e os estudos de oncologia em inglês ( para dificultar) que eu "preciso" estudar e penso: PUTZ... as revistinhas vão ter que ficar para depois. Já era! E o depois... parece que nunca chega. E não dá nem para achar que nas férias posso colocar a leitura em dia. A lista de coisas para fazer quando eu estiver de férias já está do tamanho de uma bíblia, sem exageros...
Está todo mundo na mesma situação. Homens e mulheres. Mas eu abro um parênteses (Nessas horas eu queria ser homem! hehehe). Tá louco... pensa que além de tudo, nós mulheres, temos que passar hoooooras cuidando da "aparência" (e nem falando de futilidades). Não é só acordar, tomar banho, fazer a barba e colocar o terno e sair para o trabalho. Eu nem vou listar o que uma mulher precisa fazer com frequência para ficar bonitinha porque já estou cansada só de pensar. (risos)
Ah... naquelas revistinhas de moda que ando sem tempo para ler estão as leis que definem o que é uma mulher moderna, bem vestida e que tem um corpo, uma pele e um cabelo maravilhosos.
O fato é: ser inteligente, atualizada, profissionalmente bem sucedida, bonita, bem vestida e ter tempo de sobra para diversão é uma missão para "DOIDAS". Esse é o verdadeiro motivo do título do POST.
(Oh Deus! Porque "aquela mulher" queimou o sutien na praça? O que deu naquela louca? Será que ela tava com tempo sobrando? Dá para reverter o que foi feito?)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Amores Impossíveis... ou possíveis?

O tempo passa e vou perdendo o entendimento de certas coisas. As sensações estão mudadas e os interesses também. Há momentos em que confundo tudo.
Já pensei nas mais diversas possibilidades... fiz perguntas a mim mesma... olhei pra trás. Olhei para erros e acertos. E hoje estou mergulhada numa grande dúvida. O que eu estou sentindo agora?
São principalmente duas as coisas que me deixam assim... Uma delas uma história inacabada, um amor paciente, um eu compreensivo demais. Um final sem meio. Foi a falta de dizer que amava. O medo de ultrapassar... a cautela exagerada. Um estrago que só foi percebido depois da partida. Bem depois. E com uma explicação assustadora. Foi amor de um lado e paixão do outro. Foram lados opostos. Hora errada. Tempos diferentes.
A outra... uma história não vivida. Mas duas pessoas que se aproximaram de um jeito pouco convencional. O caminho desalinhado. Os tropeços que atrapalharam. O arrependimento pelas histórias vividas com pessoas em comum que aconteceram e tornaram as coisas improváveis. Um sorriso familiar demais. A semelhança com alguém muito amado. Uma inteligência instigante. Um interesse que nasceu aos poucos e tomou proporções inacreditáveis. A dificuldade do não acreditar que é possível. Por medo dos preconceitos. Um encantamento pelo amor demonstrado. Mas talvez o amor por outra. O estar presente, insistentemente, mesmo estando ausente. O sonho repetitivo. A vontade de encontrar. As milhares de visitas as páginas da web. O medo de parecer tola. O frio na barriga no encontro. O abraço. O sorriso. A mesma mesa. O mesmo lugar...
As duas estão misturadas e meu coração está angustiado. Deixei de fato as tristezas do passado para trás. A página finalmente foi virada. O lugar está novamente ocupado. Agora só falta entender: Qual delas é amor?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Do Lado Esquerdo do Peito!

Alguém já conseguiu contar quanto tempo dura um abraço?

NÃO SEI... Mas pareceu-me uma eternidade! Doce e deliciosa...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

For my love...

http://www.youtube.com/watch?v=DFRndLRpV9Q

“Celebração do Inútil Desejo”

Por que você me faz
Andar sem rumo agora
Se não existe sentido
Pra nossa falta de destino?
Por que você me faz
Andar na contramão
E ver em mim pedaços
Que eu nunca conheci?
O que eu preciso saber
Pra te ter comigo de novo
Eu por exemplo,tatuaria em mim
Todas as telas do mundo
Por um sorriso teu... sincero
Por um sorriso teu...sincero
Por que você me faz
Correr tanto
Se uma flor arrancada
Não sobrevive mais que alguns minutos?
Por que você me faz Andar pra trás se o mundo
Pára e perde a graça
Quando eu te vejo assim partindo
Nem a sede do teu corpoBebendo agua em outro
Nem os teus desejos coloridos
Me fazem desistir
E me calam a boca
Por um sorriso teu...sincero

Celebração do Inútil desejo.
...

The space between
Our wicked lies
Is where we hope to keep safe from pain
Take my hand
'Cause we're walking on out of here
Oh, right out of here
Love is all we need yes
The space between
What's wrong and right
Is where you'll find me hiding, waiting for you
The space between
Your heart and mine
Is the space we'll fill with time
The space between...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Começo, meio e fim...

Quando pensamos em amor de verdade, logo pensamos em "eterno". Mas o fato é que vivemos nossos amores verdadeiros em diferentes tempos. Uns são longos, outros nem tanto... e a importância deles... essa sim não tem a ver com o tempo que eles duram. Amores são assim... Bons demais sempre! São mais completos que as paixôes. São idealizados as vezes... e nem sempre vividos. São puros. E não.

Amores preenchem... libertam... aliviam! Amores temperam... perfumam... provocam! Eternizam cenas que serão lembradas pra sempre...

Amores são assim: com começo, meio e fim... E não dá pra viver sem! Por isso, quando um acaba... outro começa!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Minuto

Vivemos das nossas tentativas. E, independente de termos sucesso, é com elas que aprendemos...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Reconhecer

Parte del Aire falou de compreensão e eu vou falar de reconhecimento. No final... teremos falado da mesma coisa.
Outro dia escrevi no nick do msn: "I'm a lucky girl!" Porque realmente me considero uma guria de sorte. As vezes até me assusto com a força do meu pensamento. Desejo! Realizo! Isso me torna uma pessoa "abençoada" como diria meu amigo. É por isso que não deixo de agradecer nunca. Agradeço a Deus (o meu Deus) da minha maneira, mas com o coração.
Mas reconheço que nem sempre estou tão feliz, a ponto de compreender o que me faz uma pessoa de sorte. Mas nem vou condenar a minha tristeza. Pois cheguei a uma conclusão inusitada. É ela quem me motiva a desejar a mudança e a buscá-la. Não gosto da tristeza... Ninguém gosta! Mas ela bem que tem um papel importante na minha vida. É quase um transtorno bipolar (mas calma... "é quase"). Quando me deparo com algumas situações ou quando meu coração doi de saudades, a ponto de sentir-me péssima, tenho a mesma vontade de todo mundo que não se considera feliz. SUMIR! DORMIR! CHORAR! LAMENTAR!
Faço tudo isso... respiro fundo... e depois começo a desejar coisas boas de novo! Daí vem as realizações e a euforia. Que fazem parte da grande maioria dos dias. Ainda bem.
Na minha percepção não há técnica para estar feliz e compreender a felicidade. É como escreveu meu amigo. É uma dádiva! (... nunca eu discordaria de alguém tão inteligente)
Mas vamos concordar que a gente vive tentando diminuir ao máximo os episódios de tristeza. E por isso eu pergunto: Tem como? A felicidade pode tornar-se constante? É só ter bom astral?
Ou melhor deixar um espacinho para tristeza mesmo? Para saber reconhecer o oposto?
Acho que pior mesmo é não sentir nada. Ser inerte a tudo...
Sou defensora e adoradora de sorrisos. E não existe nada mais compensador do que arrancar um sorriso de quem está chorando. E não há nada que pague alguém do teu lado tentando levantar teu astral quando tu estás triste.
Papo sério esse... mas agora eu reconheço e compreendo que sou feliz, apesar de pequenas coisas que me entristessem as vezes.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

COME BACK TO BED

... Don't hold your love over my head! (john Mayer)

Essa história começa pelo final... e fala de todas as vezes que vamos embora sem dar tchau.

Não sei se é comum as pessoas descobrirem que estão apaixonadas depois de irem embora da maneira que eu falei. Peguei essa mania de sair sem dar tchau... Minha nova ferramenta de proteção. Não gosto de despedidas. Ando me atrapalhando com essa história de ser decidida. Resolvo ir embora e desapareço. Fiquei com uma lembrança ruim de despedida na minha cabeça e agora acho que pirei um pouco.

O assunto é sério... risos. Já saí de várias festas sem dar tchau p meus amigos. Claro que a maioria deles nem percebe, pq estão destraídos. Mas sempre tem alguém que pergunta pq eu sumí.

Mas tenho tido alguns prejuízos por causa disso. E um deles é o arrependimento de "NÃO TER FEITO"... O PIOR de todos os arrependimentos. Num destes carnavais, fui embora sem olhar para trás, sem querer ir embora.
Acho que eu preciso retomar a capacidade de pensar duas vezes antes de fazer as coisas...
Não insisto mais. Ao primeiro sinal de dificuldade, vou embora... para evitar maiores prejuízos e, no final, alguém vem e faz o serviço que eu não acabei. Seria cômico, não fosse trágico.

Parei para pensar nisso pq deixei escapar... fui embora sem me despedir e nunca mais voltei. AGORA É TARDE!

Se alguém puder explicar o que eu ando fazendo... Por favor! (pareço uma fugitiva... hehehe)

Melhor eu voltar para cama!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Love is Divine

Generalistas que me perdoem, mas são nas histórias que se repetem que existem as maravilhosas diferenças.

Homens não são todos iguais... Mulheres não são todas iguais... That's it!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pensar é Transgredir - Lya Luft

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

(Hoje deixo que alguém, muito mais sábia do que eu, fale por mim... Lya Luft, perfeita em suas palavras. Consistente!)
Se não conheço os mapas, escolho o imprevisto: qualquer sinal é um bom presságio. (Lya Luft)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Puramente Ideal... Apesar de não ser...

[Platônico: Que é puramente ideal, que não se traduz ou manifesta em atos.]

(...) tu és interessante pq não podes ser tocado.
Sabes fazer-te presente mesmo estando desaparecido. Aliás... de forma muito intimista.
Não te encontro mais nos lugares de sempre... só em meu Universo particular. E no teu. O Universo das idéias.
És o encanto que não pode ser quebrado...
És uma rotina nunca vivida.
És o causador dos meus questionamentos. Colocas tudo à prova. Faz olhos e boca desentenderem-se.

Mas é melhor deixar assim à contrariar Platão...

Olhou Para Dentro

Que de tão só, aprendeu a conhecer e respeitar alguém muito interessante.
Alguém que esteve sempre alí, mas que nunca tinha sido visto.
E hoje sabe como ninguém a amar a si mesmo.

domingo, 13 de julho de 2008

De volta para casa...

Não é a primeira vez que faço uma retrospectiva da minha vida voltando de SP para Porto. E é sempre com os olhos cheios d'agua e com um saudosismo que não sei explicar.

Talvez seja porque esta viagem traz as melhores e também as piores recordações dos meus últimos anos... Marcados por grandes mudanças, finais e começos...
Os começos mais intensos, a renovação dos meus sentidos, o despertar de paixões...
Os finais mais dolorosos, de histórias boas, de dedicação extrema...
Muitas coisas se passaram... e eu me fortaleci.

Na maioria das vezes foram vôos sem a turbulência das aeronaves, mas com um turbilhão de coisas passando pela minha cabeça. Repensei minha vida e enfrentei meus medos.

Esse vôo (SP-POA) tem tamanho significado que já penso em fazer esta viagem toda vez que minha vida estiver em descompasso. Porque já sei que ele muda tudo "sempre".

Nexta última sexta, 11 de julho, voltei de SP mais uma vez com minhas energias renovadas, minha cabeça em ordem, minha alegria de volta e minha vontade de seguir em frente.

Estou mais uma vez com o sorriso no rosto. VITORIOSA! (tenho asas e vou onde eu quiser)

Amo Porto Alegre.

Amo São Paulo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Amigos

Sócrates disse: "Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que admiramos nela."

...

Não custa nada sermos seletivos a ponto de saber, realmente, quem são nossos "verdadeiros amigos" e quem são nossos amigos.

São muitos os exemplos...

Quando sabemos o valor da LEALDADE de um amigo ficamos profundamente tocados com Romances como "O Caçador de Pipas - de Khaled Hosseini", por exemplo. Hassan faz tudo pelo amigo Amir. TUDO MESMO. Nesta comovente história é possível perceber o quanto são frágeis as relações contaminadas pelo egoísmo e a inveja. Mas que sobressae-se a vontade inerente de fazer o bem ao outro. Doar-se sem esperar nada de volta. Quem leu, sabe o que estou dizendo.

As pessoas com quem dividimos a maior parte de nossas vidas, por escolha própria, devem ser aquelas em quem encontramos exemplos e afinidades. Pessoas merecedoras do nosso respeito. Pessoas as quais nos orgulhamos de serem vitoriosas, amadas e belas. E que conseguimos, sem receio algum, dizer que amamos. Como dizemos a nossos pais e nossos irmãos.

Não há distância e nem rotina suficientemente tumultuada que nos impessa de saber o quanto são importantes essas pessoas que tomamos como exemplo.

Vale a pena ler o livro. Mais ainda... vale a pena pensar no assunto e agradecer pelos que conquistamos ao longo da nossa vidinha.


[Dedico aos meus amigos daqui... mas, principalmente, a alguns amigos que estão espalhados por aí (fisicamente)... em SP, Curitiba, RJ, Londres, Austrália, escondidos... e por aí vai. Mas que tem casinha fixa dentro do meu coração. AMO VOCÊS!]

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Confusão Amorosa

Já vou avisando que o Post de hoje poderá soar como um desabafo. Ta OK! É um desabafo...

Um amigo, na tentativa desesperada de me fazer encontrar de volta minha inspiração, sugeriu que eu escrevesse sobre o quanto "os homens estão perdidos" e a "evolução feminina". Alguma coisa assim... Talvez este meu amigo seja uma exceção no "Universo Masculino", porque qualquer homem detestaria ver uma mulher escrevendo sobre suas fraquezas. E eu vou ser franca em dizer que, dificilmente, irei encontrar alguém mais perdido do que eu por aí, portanto não poderia falar dos homens.

Não vou conseguir escrever sobre aquilo que nem eu entendo... Na verdade eu suspeito que todo mundo esteja ficando maluco. Ou que minha mãezinha passou muito tempo da minha infância lendo contos de fada para mim, onde as pessoas se apaixonavam perdidamente e sempre tinham um final feliz... Mesmo depois da "maça envenenada". Não que eu não acredite mais que as pessoas se apaixonem... Mas existe uma confusão em saber como agir nessa situação.

A tal "Evolução Feminina" fez com que muitas atitudes mudassem e que a iniciativa fosse tomada por ambas as partes. Agora ficam os dois lados esperando serem conquistados... E, as vezes, ninguém faz nada! A tolerância diminuiu. Se não der na primeira, manda a "fila andar"... E ninguém fica muito tempo choramingando pela perda. Bola para frente.

Mas daí, saindo da prática e entrando no "maravilhoso" mundo das teorias (que eu já disse para o que acho que servem)onde os guris definem a mulher ideal para namorar e as gurias ainda acreditam que serão conquistadas pelo príncipe encantado. E que a mulher não pode ligar, porque senão é atirada, mas também não pode sumir porque senão é volúvel. E o cara é quem tem que ter a iniciativa. Mas a mulher não pode ser muito inteligente ou esperta, porque senão fica difícil de enrolar. Homem para namorar é o cara bem resolvido. E a futura mãe dos filhos dele tem que ser uma guria direita (alguém pode me explicar o que é uma guria direita?)e bla bla bla... e ainda discutem sobre isso nos seus grupinhos!

E eu continuo sem entender coisa nenhuma... mas tenho chegado a algumas simples conclusões:

- Melhor fazer o que eu tenho vontade, para não me arrepender de não ter feito.
- Melhor dizer o que eu penso, para não ser acusada de não ter sido clara.
- Melhor não perder tempo com as teorias. Principalmente se forem as dos outros.
- Melhor acreditar em amor, porque senão é menos uma no mundo a acreditar.
- Melhor viver apaixonada... mesmo que seja por um traste (sem que ele saiba, claro!), porque a paixão é um combustível para vida.
- Melhor ser romântica, do que ser hipócrita.

E pode ter certeza: Tu estás sujeito a apaixonar-te pela pessoa errada! Ou melhor... a pessoa certa pra ti. Mas que segundo as famosas teorias, não é a ideal...

Para terminar... se passarmos a vida toda fugindo do que nosso coração tenta mostrar é possível que a nossa razão nos leve para bem longe dos nossos objetivos pessoais.

E eu... se tivesse escutado meu coração. Não teria deixado algumas pessoas "passarem"...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Inspiração

Minha inspiração anda escondida por aí...

Por mais que eu procure nos mesmos lugares de sempre, não estou encontrando-a.

Vi alguns indícios de que anda ocupada... O quê acho lamentável! Porque a inspiração necessita do ócio para trabalhar.

Enquanto isso... fico olhando fotos, lendo "livros, revistas e BLOGS" e ouvindo música.

Quem sabe amanhã ela volta?

domingo, 29 de junho de 2008

Músicas que falam por nós...

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei por que moro ali
Eu não sei por que estou

Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo

Só sei que o mundo vai de lá prá cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem.

Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas suas flores, seus jardins
De que adianta a espera de alguem
O mundo todo reside dentro em mim

Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura de ser feliz

sábado, 28 de junho de 2008

O que não é dito pelas palavras...

Existem pessoas com o DOM das palavras... Falam e escrevem com tanta habilidade que deixam de "queixo caído" os mais tímidos. Causam admiração e põem os outros a pensar...

Tá certo... esta habilidade está ao alcance da grande maioria. Basta aprender e exercitar. Depende de dedicação.

Mas eu quero falar sobre as "entre-linhas"... sobre o que não pode ser escrito ou sequer dito.

O "SORRISO" e suas mais variadas formas... nas diversas interpretações. Os inocentes, os maliciosos, os irônicos, os nervosos, os tristes... sim, existem sorrisos tristes.

O sorriso descreve quando faltam as palavras e quando falta o AR. Encanta, homenageia e até mesmo magoa... O sorriso, as vezes, é uma recompensa...

É... mas o sorriso não é nada sem os olhos. Os dois juntos é que dizem o que não pode ser escrito por nenhum intelectual. E fazem o maior estrago quando estão querendo dizer coisas diferentes... entregam um ao outro.

Repare isso nas pessoas. E não só naquelas que você admira... mas em todas as pessoas. É uma poderosa maneira de conhecer alguém.

E tome cuidado com aqueles que não conseguem sorrir com os olhos.

E se conseguires enxergar os olhos sorrindo e molhados... pare tudo que estiver fazendo, desligue seus ouvidos e abra seu coração... O que estes olhos estão tentando dizer pode ser mais inteligente e interessante do que as palavras do maior dos escritores... O que é exatamente? Também não sei. Mas já perdi o AR algumas vezes quando me deparei com tal cena.

Bom... hoje minhas palavras estão confusas... talvez fosse mais fácil estar na tua frente e não dizer nada. Apenas te olhar... e sorrir.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Saudades...

Daquilo que passou... Mas não de quem passou.

Daquilo que está do lado... Mas não está perto.

Do que desperta... Não adormece.

Saudade de um “estado”... De espírito... De graça.




...do que demora a voltar.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sábia Martha

Preciso comentar sobre o trecho da crônica que segue (Absolvendo o amor - Martha Medeiros):

"... uma mulher namora um príncipe encantado por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga: "não dá mesmo para acreditar no amor".
Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar tentando. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para fazer feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque este estará sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência. Só não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão pra existir. Não adianta querer compensar com amor pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que você fica de mãos dadas no cinema..."

Por mais frustrantes que sejam as tentativas, por mais difícil que seja driblar o medo de arriscar... Não dá para viver sem amor!

Num mundo de oferta abundante e onde "ninguém é de ninguém" e "todo mundo é de todo mundo", algumas pessoas estão dispensando o que há de melhor nas relações...

Tem gente pensando que "quantidade" é como troféu: quanto mais, melhor. Talvez porque não sejam competentes o suficiente para preocupar-se com "qualidade".

Concordo com Martha... a culpa não é do amor... e sim das pessoas!

sábado, 14 de junho de 2008

Cachorro

Devíamos parar, imediatamente, de chamar "homens" de cachorro! A conclusão é simples e baseada em fatos...

Não é a primeira vez que, no caminho de volta para casa, presencio tal cena em uma das sinaleiras da Avenida Ipiranga: Um pedinte de esmolas fazendo "não sei o que" (minha atenção estava desviada) e seu fiel cachorro acompanhando-o, carro por carro e depois, ao abrir o sinal, retornando para seu lugar na calçada. Fui obrigada a refletir sobre esta cena...

Aquele bicho, certamente, não estava alí por algum interesse... mas sim por FIDELIDADE!
São assim os cachorros... acompanham incansávelmente seus donos. Os esperam. Sentem frio e fome, as vezes. São xingados pelas artes que aprontam... mas estão alí, com seus rabos abanando.

Não bastasse a cena, chego em casa, depois de horas trabalhando, e lá está ele: O meu cachorro. Feliz da vida e sem nenhum ressentimento por ter sido abandonado sozinho o dia inteiro. Com um brinquedo na boca, é claro. Como quem quer dizer: Hora de brincar!

... e eu, egoísta que sou, o tenho para não sentir-me sozinha. Irônico não?

E ainda escuto chamarem os homens de cachorro... Ofensa deveria ser o contrário!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

... namorados

"... Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo."

(Cântico - Vinícius de Moraes)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ousadia

Para os discursos... palavras fortes.

Para os outros... conselhos.

Para esconder medos... personagem.

Para a solidão... lugares cheios.

Para justificar limitações... teoria.



Para a felicidade... nada, além de ousadia.